A presença de roedores em ambiente urbano gera diversos agravos econômicos e sanitários de relevância ao homem. O roedor participa da cadeia epidemiológica de pelo menos trinta doenças transmitidas ao ser humano. Sendo a Leptospirose, a de maior incidência e também maior percentual de letalidade. Existem cerca de 2.000 espécies de ratos, porém apenas 50 espécies são consideradas pragas urbanas no mundo todo. Responsável pela destruição de cerca de 20%  da produção mundial de grãos, eles tem a necessidade de roerem sem parar, isso por terem os dentes muito incisivos, crescendo continuadamente.  Por esse motivo, podem causar acidentes perigosos, roendo fiações elétricas e provocando incêndios. As três espécies de ratos mais comum no Brasil são:



Ratazanas (Ratus Norvegicus)

São as espécies mais comuns de roedores encontradas no nosso país. Seu corpo mede cerca de 50 cm, de cor cinza a castanho, tem o corpo de formato cilíndrico, pesa em média 300 gramas e são ótimos nadadores. Gostam de se alimentar de cereais e sementes, preferem ambientes com calor e escuridão, a exemplos de estações e tubulações de esgotos. São transmissoras de doenças como tuberculose, salmonelas, leptospirose e outras. Além disso são animais que caminham por locais sujos contraindo outros microrganismos e parasitas como ácaros, pulgas, levando esses animais por transporte passivo para seu ambiente. Considerado o maior de todas as espécies, possui ótima audição. São animais ágeis e já correm quando percebem o perigo.



Rato de Telhado (Rattus Rattus)

Também conhecido como rato preto, vivem em grupos e recebe esse nome porque faz seu habitat em telhado de edificações, forros e etc.. Possuem hábitos noturnos, podem medir até 18 cm e pesar 300 gr em média. De pelagem preta, tem corpo de formato cilíndrico. Preferem se alimentar de pequenos insetos, carnes, frutas e raízes. É também transmissores de diversos tipos de doenças, como toxoplasmose e peste bubônica.

Outras pragas